Outras formas de ajudar

 

Bem, se você não pode ou não quer resgatar um animal, mas ainda quer ajudar de alguma forma, dê uma olhada nas opções abaixo! Talvez alguma se adapte às suas condições e estilo de vida. Por mais que você ache que é pouco, qualquer ajuda é sempre MUITO bem vinda pelos animais carentes desse mundo!

 

Adotar

Além da alegria que você levará para sua vida, adotar um animal é um ato de compaixão e de respeito, e você estará dando uma segunda chance preciosa a esses nossos queridos companheiros. E, claro, você estará ajudando ONGs e protetores a encaminharem seus animais e poderem, assim, resgatar outros.

 

No entanto, essa é uma ação que deve ser muito bem pensada antes – animais vivem, em média, de 10 a 15 anos! Converse com as pessoas que moram com você, se for o caso, para se certificar que estão todas de acordo com a adoção. Procure saber os cuidados necessários para o tipo de animal que você está pensando em adotar e saiba que animais precisam de atenção, carinho, exercícios, disciplina, cuidados veterinários e boa alimentação.

 

Quando for levar um novo animal para casa, tenha paciência: eles precisam, assim como nós, de um tempinho para se adaptar ao novo ambiente e às novas companhias! Seja compreensivo, mas não permissivo: imponha regras mas não perca a paciência! Com o passar dos dias ele irá se adaptando aos seus costumes e a convivência na casa entrará em equilíbrio. Converse com o responsável pelo animal para saber mais sobre seu comportamento, combine de conhecê-lo antes de adotá-lo e tire todas as suas dúvidas com seu veterinário e aqui pelo site.

 

Alimentar um animal de rua

Não é tão fácil, para os animais, encontrar água nas cidades. Nem alimento, apesar de todo o desperdício humano e seus restos de comida nos lixos.

 

Se você tiver carro, por exemplo, uma opção é andar com vasilhinhas, água e ração no porta-malas (eu faço isso!). As vasilhas podem ser feitas com garrafas de água de 5L ou mais (de preferência, mas garrafas menores também podem servir) cortadas pela metade, horizontalmente (usando a parte do fundo para servir a água e a ração, separadamente). Para a ração, caixas de papelão ou até o próprio chão servem, no aperto.

Ande com uma garrafa grande cheia de água e bem fechada, e um bocado de ração.

 

Se você não tiver carro, pode tentar alimentar animais que passem por sua rua. Converse com os vizinhos e procure um lugar calmo da rua para deixar uma vasilhinha com ração e uma com água. Troque a água sempre! Vale escrever um cartaz e colar acima das vasilhas, para sensibilizar os passantes e evitar que eles joguem sua ajuda fora. Se tiver ainda mais apoio da vizinhança e espaço, você também pode improvisar um abrigo (ou para os animais ou, pelo menos, para as vasilhas, de forma que elas não fiquem expostas ao tempo – chuva e sol).

 

Difundir ideias de proteção

Importantíssimo! Não ache que você será chato por insistir nesses assuntos. Informe a seus amigos, familiares e a quem mais puder sobre a proteção animal! Informe-os sobre os motivos de optar pela adoção animal (ao invés de comprar um filhotinho em pet shops, por exemplo), sobre os ideais da guarda responsável, a importância e as vantagens da castração e a importância de se manter os animais com coleirinha de identificação, por exemplo. Informe, divulgue, amplie a rede de pessoas que se importam com os animais!

 

Fazer doações

ONGs e protetores independentes sempre precisam de doações para conseguirem manter seus resgates e poderem cuidar adequadamente dos animais pelos quais se responsabilizam. Você pode doar dinheiro ou produtos – ração, jornal, produtos de limpeza, remédios, panos, vasilhas de água e ração, casinha, etc.

 

Fornecer lar temporário

O lar temporário (LT) é uma parte extremamente importante do resgate, e pode ser muito custosa para o responsável pelo animal. Se você tem espaço em sua casa para abrigar um animal resgatado, se ofereça como LT! Normalmente o responsável pelo animal fica encarregado dos custos – ração, remédios, veterinário, etc -, e você oferece seu lar para abrigá-lo até que ele seja adotado. Claro, é você quem vai decidir qual animal pode receber (de acordo com tamanho e necessidade de cuidados, por exemplo), uma vez que ele vai tempo seu.

 

Você fica encarregado de administrar possíveis remédios que o animal necessite, alimentá-lo e hidratá-lo apropriadamente, limpar o seu ambiente e dar carinho e atenção, ajudando-o na adaptação e na sociabilização. Afinal de contas, animais resgatados podem ter sofrido vários traumas na rua, e precisam aprender (ou lembrar) que nem todos os humanos são ruins e querem machucá-los.